segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Outubro de tantos outubros, ou: doar órgãos, um diálogo fundamental!


“Quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos,

 foi a mim que fizeram.” Mateus 25.40b
 
Dentro do mês de outubro, há muitos “outubros”: mês da Reforma, mês das professoras e professores, mês das crianças. Outubro rosa (incentivo à realização da mamografia, para prevenir ou diagnosticar o câncer de mama). Faz sentido. O Mês de outubro vive em nossos corações o ápice da primavera. No sul do Brasil, termina o frio e rigoroso inverno. É mais fácil mobilizar pessoas, promover campanhas.
Dentre esses tantos temas de comemoração e debate, surge em outubro a motivação para o diálogo sobre a doação de órgãos. Doar órgãos... entregar uma parte do meu corpo, voluntariamente, em favor de alguém que nem conheço... será que isso é legítimo? Será que é justo? Será que Deus concorda com isso?
                É evidente que a Bíblia não traz uma palavra direta sobre a doação de órgãos, pois na época, não existia o conhecimento tecnológico e científico que permitisse o transplante. O Antigo Testamento tem prescrições religiosas que motivam ainda hoje denominações como Testemunhas de Jeová a não doarem sangue, nem órgãos e tecidos, e nem mesmo aceitar doações, sob o risco de perderem a própria vida ou de algum familiar. No entanto, em Jesus Cristo temos a visão poderosa de Deus consumido de amor por nós, seres humanos. Seu amor é tão grande, que estabelece um novo padrão de relacionamento entre nós e Deus. Não somos mais criaturas desesperadas para garantir perdão e vida eterna. Antes, somos filhos e filhas, salvos e salvas “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que crer nele não morra, mas tenha a vida eterna” João 3.16. Sim, Jesus foi o grande doador, deu tudo o que tinha para que nós pudéssemos restabelecer a saudável relação de amor e gratidão a Deus e de amor e serviço ao próximo.
               
Hoje em dia o amor ao próximo inclui também a possibilidade de doar órgãos e tecidos. Podemos doar em vida e também quando falecemos. Mas não adianta nada queremos doar se nossos familiares não conhecem a nossa vontade, pois são nossos familiares que autorizam a doação. Por favor, converse em sua casa, com sua família, sobre esse assunto. Deixe bem claro qual a sua posição sobre isso, e se você gostaria que sues órgãos fossem doados. Meu filho Lucas e minha filha Raquel já sabem: mamãe quer que tudo seja doado, tudo aquilo que puder ser útil na vida dos humildes e das humildes do Reino de Deus que hoje clamam por misericórdia na fila de transplante. O que sobrar do meu corpo será queimado, e vai virar jardim.
                Converse em casa sobre esse assunto! Quero indicar dois sites muito bons para que você possa se informar e sanar suas dúvidas. Faça desse outubro de tantos “outubros” o mês de sensibilizar sua família e amigos para o tema da doação de órgãos. Não esqueça da boa Palavra Divina que diz: “Quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.” Mateus 25.40b 

Paz e bem!

                                                      
 Pastora Carla Andrea Grossmann – Coronel Barros









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