Eram humildes...
viviam nos campos, nas lutas,labutas e ferrenhos conflitos;
Buscavam espaço na
força do braço e no confronto direto:
Os donos das terras,
feras famintas e os próprios parceiros,
Impediam o uso do
pasto e da água para os seus rebanhos,
E faziam deles ‘guerreiros da vida’... raiz fincada; não mais
forasteiros.
Agora o anúncio da
‘Boa Notícia’ os joga no chão.
E o medo se instala naqueles ‘valentes’ dos tempos de agrura.
Sentem-se impotentes;
mas estão conscientes da viva esperança,
Pois a Voz poderosa e
o brilho da Luz indicam o caminho
Para um novo tempo,
um novo olhar, uma nova andança.
Pastores dedicados e
tão apegados aos pequenos rebanhos,
A tudo abandonam e
seguem apressados em outra direção:
Do agreste à cidade;
do medo à confiança agora os envia...
Não mais à disputa
pela pastagem ou um pouco d’água,
Mas à paz, ao sossego
e ao grato aconchego daquela estrebaria.
Então adoraram e depois voltaram a cuidar dos rebanhos:
Aqueles homens rudes
não mais transpiravam raiva e rancor...
De suas gargantas,
louvores brotavam; os olhos irradiavam fulgurante luz.
Porque as trevas do
campo e a escuridão da noite perderam o poder:
Traziam, apenas, a
imagem graciosa da Estrebaria e o Menino Jesus.
Nas luzes de hoje, na
ilusão das cores; no brilho ofuscante e enganador,
Nos sons estridentes,
ruídos vorazes; nas tantas mensagens de apelos fatais,
Na busca frenética da
felicidade, fruto da conquista e do merecimento...
Não mais se percebe o
Milagre da Vida, no simples da palha, na Luz do Presépio...
Mas neste NATAL, de
forma real, Deus quer renovar na vida de todos o Seu Nascimento!
Ijuí, Natal 2012 - P.Em. Jairo dos Santos
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