segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ecumenismo chora morte de Emílio Castro



Foi sepultado, nesta capital, o pastor emérito e teólogo metodista Emílio Castro, 86 anos. Ele estava hospitalizado há dias em função de uma queda. O velório teve lugar na Igreja Evangélica Metodista Central da capital uruguaia.
ALC
Montevidéu, domingo-feira, 7 de abril de 2013
Eloquente pregador, Castro destacou-se por seu engajamento ecumênico e reflexão teológica que relacionava o cristianismo com a defesa da justiça e o combate da pobreza.

Dizia: "A luta para superar opressões têm manifestações econômicas, sociais e políticas que devem ser consideradas por seus próprios méritos. Mas na raiz existe uma realidade espiritual: os principados, poderes do mal que precisam ser combatidos com poderes espirituais e as realidades espirituais: o poder do amor, o poder da esperança, a força do Evangelho ".

Foi diretor da Comissão Mundial de Missão e Evangelização do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) de 1973 a 1983, e eleito secretário geral do organismo ecumênico para o período 1984 a 1992. "O ecumenismo - definia - é a confiança de que todos fazemos parte de uma única Igreja, mas não é, de jeito nenhum, dizer que tudo está bem e que é tudo a mesma coisa. Não. É uma busca juntos da verdade. É um espírito". 

Emílio pastoreou congregações no Uruguai e ocupou diferentes cargos em organismos ecumênicos do continente latino. Foi declarado Cidadão Ilustre da Cidade de Montevidéu uma vez que "advogou pela esperança da recuperação democrática no Uruguai e na América Latina em tempos de ditadura na região".

Em entrevista definiu sua trajetória como "a vida de um pecador normal que vive ou que trata de viver da graça de Deus e da amizade dos irmãos". Castro era viúvo e tinha dois filhos.

Matéria enviada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC

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