Gesto dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a Mulher |
No Culto do 17º Encontro Sinodal
de Mulheres com Celebração de Advento, a partir da Palestra do Pastor
Presidente Nestor Paulo Friedrich, que abordou o Tema do Ano 2015: Igreja da
Palavra – Chamad@s para comunicar, lembrou-nos de que a Palavra não é apenas a
falada, mas também se traduz em gestos e ações concretas. Assim, foi recordado
que estamos dentro do período da Campanha pelos 16 dias pelo fim da violência
contra a mulher.
OASE, mulheres, homens fomos
desafiadas/os a engajar-nos nessa luta que já acontece em 150 países. No Brasil
a Campanha começou no ano de 2003. Porque 16 dias? Essa Campanha assim se
define porque ela inicia no dia 25 de novembro, que é o dia Internacional de
não violência contra as mulheres, e termina no dia 10 de dezembro, que é o Dia
Internacional dos Direitos Humanos. Portanto,
nesses 16 dias, é feita a Campanha, lembrando que não é admissível nenhum tipo
de violência contra a mulher. No dia 06 de dezembro, que é o Dia da Mobilização
de Homens pelo fim da Violência contra a mulher, os homens são chamados a usar
uma fita branca, demonstrando apoio para o fim da violência.
Foi significativo ver as quase
900 mulheres da OASE e também os Ministros e Ministras do Sínodo Planalto Rio-Grandense
fazerem o gesto da Campanha 2014.
Em tempo: 25 de novembro – Dia Internacional
de Não Violência contra as Mulheres. Esse dia foi escolhido para lembrar o
violento assassinato das irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza, pelo Ditador
Rafael Trujillo, na República Dominicana, no dia 25/11/1960. Seus corpos foram
encontrados no fundo de um precipício estranguladas e com ossos quebrados . Em
1999, as Nações Unidas, reconheceram oficialmente o 25 de novembro como Dia
Internacional de Não-Violência contra as Mulheres.
06 de dezembro – Dia da Mobilização de Homens pelo fim da Violência
contra a Mulher. A Campanha surgiu a partir de um triste episódio. No dia 6
de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula
da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ele ordenou que os homens
saíssem e começou a atirar
enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida,
suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo
porque não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso
tradicionalmente dirigido ao público masculino.
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